Você
Em sua massa, densidade e conteúdo
Se resume em todos os meus clichés
(pausa)
Te abraço apertado a evitar frestas
Meu amor por ti transborda
Aflora
Afora o tudo, me acorda em manhãs sutis
Com o perfume de flores da cor do vento
Tu és o meu maior bem
O mais puro sentimento
E fico contente só de ter o teu cheiro
Somente teu
Preso àquele lenço que já nem cheira mais
E teu sorriso bobo
Que me acalenta sob o sereno
Ou o orvalho
Seja o que for!
Chuva de amor
Quando olhas para mim
Me pego tremendo
E parto pro abraço
Tenho-te em laço
Enlaçado
E em claro
Passo as noites em que tu não estás
A contar números e seus radicais
A sonhar, lembrar, prender e defenestrar
Prendo a respiração
E aí tu vens
Como que sempre tivesse estado
E me amparas em teus braços
Brincas com meus cabelos
E fazes graça de minhas saudades
Me levas embora com pressa e,
no caminho,
Me dizes em teu velho tom casual
Que me amas
Que me amas
Depois já nem sei mais
Fecho os olhos
Cruzo os dedos
E que assim sejamos,
eu desejo,
até o fim dos tempos.
4 comentários:
Doces são suas palavras.
Permitem sentir, flutuar, desejar!
Parabéns!!!!!
Se tivesse uma balança emocional, sensitiva, nobre, honesta e abstrata, certamente iria atigir o nível máximo com essa declaração em frases soltas que acabei de ler.
Nota-se uma suavidade absurda e uma calma inebriante que convida os olhos de quem viaja por aqui a ficarem abertos por todo o sempre.
Parabéns por esse sentimento glorioso.
Ufa!!!! Que folego você tem para escrever desse jeito!!!!
Quanta delicadeza...
Venha visitar-me com suas flores em meu blog poético:
www.soliloquioaolonge.blogspot.com
Um beijo,
Seguindo-me, te sigo também,
Tatiane Sales
Postar um comentário