18.11.09

Resposta


Ela brilhava no escuro. Brilhava muito. Brilhava mesmo na luz do ténue sol de meio dia.

Ela era um livro aberto. Todos sabiam seus sentimentos bem antes dela. Menos ele, que se recusava a lê-la.

Ela perdera um longo tempo da vida amando-o. Abria o jogo, falava com todas as letras que o amava. E ele continuava sem entender.

Um dia, ele disse: "Também te amo". Ela se alegrou e se jogou em seus braços. Mas ele passou a perna nela, e demorou longos anos para aceitar tal amor.

Ela se entregou, ele continuava sem lê-la. Ela se abria, chorava, gritava, pedia ajuda a outras pessoas. Todos sabiam do desespero da menina! Menos ele.

E ele resolveu aceitar o amor, mas já era tarde demais. Ela acabou se enrolando, chamando-o por outro nome. O tempo que ele fizera ela esperar tinha sido longo, ela teve de se contentar com outros. Mas ele não aceitou.

"Você é o problema! Você odeia os outros! Seja feliz sozinha!" - disse ele, com amargura. Ela se entristeceu, mas ela também esqueceu.

Agora, ele diz que o velho eu dele morreu. Ela sente pena. O velho eu era um eu tão lindo, tão lindo...

5 comentários:

Anônimo disse...

Você escreve bem de mais.
Estou com muita saudae.
Rebeca

esdras disse...

Achei triste filha.
Tá tudo bem com você?
amor do pai

Nina disse...

Nossa, você escreve bem mesmo. Adoro seu blog e suas histórias dá uma passada no meu. Beijos, Parabéns

Túlio Moura disse...

aaaaah que legaaaal seu pai lê seu blog! também axei triste... vc teve alguma desilusão amorosa? Don't worry, vou pra BH pra gente fazer uma das melhores coisas da vida: SPEND MONEY

Anônimo disse...

resposta à que?