Queria eu ser como o peixe
E ter memória de 15 segundos
Sempre a nadar no infinito
Sempre a desconhecer o mundo
Queria eu ser como o peixe
Que toda vez que o mundano acontece
Ele vê como novidade
E logo depois, esquece
Queria eu ser como o peixe
Que não se lembra de horários
Não se importa com datas
E muito menos com as chaves do carro
Queria eu amar como o peixe:
A cada 15 segundos
Te amo de novo
E de novo e novo
Queria eu desamar como o peixe:
A cada 15 segundos
Não se lembra dos outros 15
Que, cego, desperdiçou
E ter memória de 15 segundos
Sempre a nadar no infinito
Sempre a desconhecer o mundo
Queria eu ser como o peixe
Que toda vez que o mundano acontece
Ele vê como novidade
E logo depois, esquece
Queria eu ser como o peixe
Que não se lembra de horários
Não se importa com datas
E muito menos com as chaves do carro
Queria eu amar como o peixe:
A cada 15 segundos
Te amo de novo
E de novo e novo
Queria eu desamar como o peixe:
A cada 15 segundos
Não se lembra dos outros 15
Que, cego, desperdiçou
6 comentários:
O delírio marinho parece ser mesmo a solução de nossos problemas cardiovasculares?
O poema é puramente belo de se ler. Que desejo nada obtuso o amor em 15 segundos repetidos por todo o sempre?
Comentários diferenciados são sempre muito mais bem-vindos.
Lindo.
Lindo.
Muito lindo!Vc é danadinha!
bjos
Ah, quem não queria ser um peixinho e esquecer de tudo, viver cada segundo intensamente... Felizes são os peixinhos!
Beijos
muito bom!
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